A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ a duas propostas de emissão de debêntures do grupo Energisa, sendo uma da holding Energisa S.A. e outra de sua subsidiária Energisa Mato Grosso. As transações somarão até R$ 1,01 bilhão e serão da espécie quirografária, sendo que a da EMT contará com garantia fidejussória da Energisa. Os recursos serão destinados a investimentos e gestão ordinária dos negócios.

A Fitch já classifica a Energisa e onze de suas subsidiárias, incluindo a EMT, com o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’/Perspectiva Estável. O perfil de crédito do grupo beneficia-se de uma diversificada carteira de concessões no setor brasileiro de energia elétrica e de um forte desempenho operacional. Reajustes tarifários e evolução do consumo de energia favoráveis nas respectivas áreas de concessão devem impulsionar o desempenho das distribuidoras do grupo. De acordo com a agência, em bases consolidadas, o perfil financeiro da Energisa é robusto. A equalização dos ratings da Energisa e de suas subsidiárias decorre dos fortes laços legais, operacionais e estratégicos entre elas.

Dentre os fatores que podem rebaixar a nota estão um – Índice dívida total/Ebitda acima de quatro vezes em bases recorrentes; um Índice dívida líquida/Ebitda acima de 3,5 vezes, de forma recorrente; a deterioração do perfil de liquidez consolidado ou no âmbito da holding; novos projetos ou aquisições envolvendo valore significativos de dívida e um rebaixamento do rating soberano, que provocaria um rebaixamento do IDR em Moeda Estrangeira.

Para o rating sofrer uma melhora, uma elevação do IDR em Moeda Estrangeira é improvável, por ser limitado pelo Teto-país do Brasil (‘BB’). Já uma elevação do IDR em Moeda Local dependerá da capacidade de o grupo manter sua alavancagem líquida em torno de 2,5 vezes, ou abaixo.